quinta-feira, 29 de abril de 2010

história do metallica

Antes de qualquer coisa, é preciso dizer que o Metallica foi um grupo divisor de aguas dentro da história do Heavy-Metal. O Metallica venceu com sua forte e poderosa música, sem ter de se vender ao sistema. Quem vê o Metallica hoje não consegue nem imaginar como tudo começou. Lars ulrich nasce na Dinamarca, e vai a um show do Deep Purple, no ano de 1973, com apenas 9 anos de idade. Lars fica impressionado e muda de hobbie, de tenista vai para baterista, a bateria veio de um rpesente do vô. Ele torna-se um grande colecionador de discos de bandas como Black Sabbath, Thin Lizzy, Motörhead, etc. Em 1980, seus pais decide mudar para Newport, nos arredores de Los Angeles, EUA. Contra sua vontade, Lars tem de vender sua bateria, e mesmo longe da Europa, ele continua a ser fanatico pelas tais bandas. Certa vez, Lars foi ver um show do Diamond Head, na inglaterra, e acaba por receber um convite de um dos integrantes da banda, para acompanhar a rotina de uma banda de Rock, por algumas semanas. Voltando aos EUA, cresceu a vontade de montar uma banda no estilo das de Rock Europeu, então, através de um anúncio em um jornal underground, ele acha James Alan Hetfield. O nome da então banda, foi arranjado por Lars, de um amigo que estava montando uma revista de musica pesada, e um dos nomes era Metallica. Os dois integrantes da banda, ouviram falar deque estavam montando uma coletãnea de bandas pequenas de Heavy-Metal, então o Metallica deixou sua marca com a música "Hit The Lights", gravada em apenas quato canais, neste ponto o grupo era: James nas Guitarras de fundo, no baixo e nos vocais, Lars na Bateria e como apenas convidado, Lioyd Grant cuidava de todos os solos de Guitarra. A música teve boa repercurssão no mundo metallico. Através de outro jornal, eles arrumaram um guitarrista solo, chamado Dave Mustaine (atual líder do Megadeth) e também chamaram outor amigo para o cargo temporário de baixo, seu nome era Ron Mcgovney e com essa formação, em Julho de 1982, eles entram pela primeira vez em um estúdio para gravar sete musicas na Demo-Tape "No Life Till'Leather". Lars e James foram assistir um show da banda Trauma, nos arredores de suas casas, no "Whiskey Club", e ficam simplesmente impressionados com a atitude do baixista da banda, seu nome era Cliff Burton. Depois do show os dois foram conversar com o Cliff e lhe proporam para entrar no Metallica, ele aceitou, mas com uma condição, eles deviam mudar-se para São Francisco, aceito, e no dia 15 de Fevereiro de 1983, eles concluem a mudança. Em uma viagem de cinco mil milhas pela costa leste num furgão precario, Lars e James resolvem despedir Dave, por sua falta de vontade e por seu péssimo abito de ficar bebado frequêntemente, dizem que tambem Dave chutou o cachorro de James, provocando a ira do dono. Dave jurou vigança. Na mesma semana os tres acham o substituto do Dave, era Kirk Hammet que tocava no Exodus, e então começaram a se preparar para gravar o primeiro disco, gravado entre os dias 10 a 27 de Maio de 1983, em Nova Iorque, sai "Kill'em All" que recebe ótimas críticas. A "Kill'em All For One Tour" provou um grande sucesso para uma banda independente. Após a Turnê, eles se cocentram em ajuntar material para o novo disco. Em Agosto de 1984, eles lançam "Ride The Lightning", e a partir dai o grupo começou a ser empresariado por uma das agencias mais compententes em todo o mundo, a Q-Prime, assim com um novo contrato com a Elektra Records. Os shows rolaram por 1985, e no final deste ano, eles voam para a Dinamarca, terra natal do Lars, Para gravar um novo album. O disco sai em Março de 1986, e "Master Of Puppets", para muitos este é o melhor album do Metallica até hoje, pois mistura a crueza do primeiro, com a tecnica do segundo. Logo o Metallica parte para uma importante turnê, abrindo shows para Ozzy Osbourne, ganhado disco de ouro, este album vende na éoca mais de 500.000 cópias, sem ajuda de qualquer tipo de mídia. No dia 26 de setembro de 1986, acontece o episódio mais negro do Metallica, os quatro estavam em um ônibus viajando para fazer outro show, quando ocorre um acidente, o ônibus bate e joga o baixista e amigo Cliff Burton para fora do ônibus, ele morre. O mundo metallico perde um grande músico e a banda perde um grande amigo. Os tres integrantes decidiram que não iriam por um fim na banda senão entrariam em depressão, então chamaram um substituto, Jason Newsted. No começo eles tratavam Jason muito mal, pelo fato de ele ser o substituto do Cliff, o Jason só não saiu da banda pois sabia que eles estavam passando por um momento difícil. Com o tempo aceitaram Jason com novo amigo. Depois começaram a gravar um novo disco, que saiu em 1988, seu nome é "...And Jutice For All" e foi o primeiro disco do Metallica a sair duplo, e com este disco saiu o primeiro video-clipe, que foi tirado da musica "ONE". A turnê deste disco acabou em Outubro de 1989 em São Paulo. Depois começaram a compor musicas para o novo album, que saiu em 1991, intitulado apenas como "Metallica", e conhecido pelos fãs como "The Black Album". Com este disco o Metallica, consegue a fama mundial e o quase impossivel: Vender quase 20 milhões de cópias de um album de Heavy-Metal. Deste album sai a famosa "The Unforgiven". A turnê deste disco foi simplesmente enorme e longuissima, durou dois anos e 300 shows. Depois desta explosão, eles ficam de 'férias' por alguns anos. E quando voltam em 1996, chocam todos: cabelos curtos, casados, som diferente. O album desta vez é o "Load", muitos fãs viram-se contra o Metallica, só os Fâs de verdade como eu, não largam o Metallica. Em novembro de 1997 sai o album 'continuação' do "Load", o "Re-Load". A turnê destes dois discos são feitas a maioria em anfiteatros, e com capacidade para menas pessoa que na turnê do "Metallica". Depois destes dois discos, em Novembro de 1998 lançam o cd só de covers "Garage inc". A maioria dos fãs que se afastaram do Metallica por causa das duas ultimas produções, voltaram a amar a banda. Este disco é ótimo e as musicas que se mais destacaram são "Turn The Page" e "Whiskey In The Jar". Nesse albums duplo, estão covers das bandas: Queen, Mercyful Fate, Motörhead, Thin Lizzy, Budgie, The Misfits, Black Sabbath, etc. A turnê deste album esta sendo feitas para apenas poucas pessoas por show, e a maioria dos ingressos são distribuidos por pormoções nas Rádios locais. Mais uma vez o Metallica provou ser uma das maiores bandas de Metal da atualidade.

sábado, 20 de março de 2010

história slipknot


HISTÓRIA DO SLIPKNOT

Em 1995 surgiu o Slipknot com a reunião de nove moradores da cidade de Des Moines, capital de Iowa.

A primeira apresentação foi feita na casa noturna Runaway, na época o único local na cidade a aceitar o som pesado do heavy metal. Nessa época Shawn Crahan levou, por brincadeira, uma máscara de palhaço ao ensaio. Os outros membros acabaram gostando da idéia e adicionaram o macacão como novo elemento da fantasia.

Com influências de Black Sabbath, Slayer e Sepultura, a banda seguiu o fluxo de bandas de metal alternativo que surgiram após o Korn. Ganharam destaque devido a capacidade musical e também pela aparência dos integrantes, trajados de máscaras horripilantes e macacões industriais. Os críticos achavam a aparência da banda ridícula.

Outra marca da banda desde o início, é ter dado o "carinhoso" apelido de maggots (algo como "larva") aos fãs. As letras da banda sempre foram niilistas, sombrias, raivosas e melancólicas, o que estava em alta no mercado musical da época.

O primeiro álbum da banda na Roadrunner é Slipknot, que elevou a banda a um novo patamar. Produzido por Ross Robinson, este álbum é considerado por muitos, um dos melhores na área do metal e do rock pesado em geral[carece de fontes?]. Ross na época também era produtor de bandas como Korn, Limp Bizkit e Sepultura. Após o lançamento, a banda fez apresentações incessantemente para conseguir arrebatar mais “maggots”, o que culminou na apresentação do grupo no Summer Ozzfest em 1999, onde tocaram para um numero bem maior de pessoas e conseguiram um grande número de fãs. No mesmo ano foi lançado o VHS Welcome to our Neighborhood.

Banda

Formação actual

  • #0 - Sid Wilson - DJ
  • #1 - Joey Jordison - bateria
  • #2 - Paul Gray - Baixo
  • #3 - Chris Fehn - Percussão e Vocal de apoio
  • #4 - James Root - Guitarra
  • #5 - Craig Jones - Sampler, D.J. e Teclado (música)
  • #6 - Shawn Crahan - Percussão e Vocal de apoio
  • #7 - Mick Thomson - Guitarra
  • #8 - Corey Taylor - Vocal

Anteriores

  • Anders Colsefini - Vocal e percussão
  • Greg "Cuddles" Welts - Percussão
  • Josh "Gnar" Brainard - Guitarra e vocal de apoio
  • John Green - Guitarra
  • Quan "Meld" Nong - Guitarra
  • Patrick M. Neuwirth - Guitarra
  • Donnie Steele - Guitarra

Álbuns

1996 - Mate. Feed. Kill. Repeat.

1999 - Slipknot

2001 - Iowa

2004 - Vol. 3: The Subliminal Verses

2005 - 9.0: Live

2007 - Voliminal: Inside The Nine

sexta-feira, 19 de março de 2010

Iron Maiden

Iron Maiden

Biografia - Edward The Head (Mascote)

Eddie, Eddie, Eddie !

Edward T. Head, ou somente Eddie como todos o chamam, é uma criatura que virou o símbolo do Iron Maiden. Ele está presente em quase tudo que é relacionado a banda e ao longo do tempo tornou-se impossível falar de Iron Maiden sem lembrar dele e vice-versa.Ele é o principal objeto de marketing e divulgação.O apelido foi dado por causa de uma piada que rolava naquela época em Londres:"Uma mulher deu à luz uma criança que não tinha braços, pernas ou tronco. Era só uma cabeça e seu nome era 'Eddie' ('the Head'). O médico disse a ela para não se preocupar, pois ele conseguiria um corpo adequado para o bom Eddie em um ano ou pouco mais. Assim, um ano mais tarde, o pai de Eddie chegou em casa no aniversário do menino e junto de toda família disse: 'Bem, hoje é seu aniversário e, garoto, temos uma surpresa para você, o melhor presente de todos!'. Ao ouvir isso, Eddie retrucou: 'Ah, não! outro maldito chapéu não!'"



O corpo e seu primeiro desenho




Mas aquele era só o início da história. O grupo conheceu através de seu empresário (Rod Smallwood) o desenhista Derek Riggs, que desenhou um corpo para Eddie. Derek fez o desenho de Eddie muito antes de conhecer Rod em 1979, baseando-se em uma foto da guerra do Vietnã publicada na revista Time que mostrava um tanque vietnamita com uma cabeça de um soldado americano morto em cima dele. A cabeça já se encontrava em estado de decomposição e aparentava quase ser uma caveira.








Derek desenhou então o que seria a capa do primeiro disco da banda, porém um pouco diferente do que conhecemos. Ele guardou a imagem durante um tempo e quando ninguém se interessou por ela resolveu a deixar de lado, colocando sempre entre os últimos trabalhos a se mostrar.Derek Riggs estava prestes a jogar a imagem fora quando foi convidado a desenhar para o Iron Maiden.Lembrando que para Derek Riggs o desenho tinha o nome de 'Electric Mathew Says Hello' (Mathew Elétrico Diz Alô), portanto não foi ele quem inventou Eddie, e sim quem o deu 'vida'.



As primeiras capas



O rosto de 'Ed', seu apelido curto, só foi revelado para os fãs aos poucos. Em sua estréia, na capa do single Running Free, ele foi escondido nas sombras a pedido da banda, fazendo suspense para sua identidade visual.


Quando todos conheceram seu rosto no lançamento do primeiro álbum, não imaginavam que a imagem desenhada não tinha o resultado esperado e Derek deu uma 'recauchutada' em Eddie para alcançar um resultado definitivo. A banda achava que seu cabelo, por exemplo, era muito punk, e outros detalhes de fundo como o local onde Eddie aparece foi mais elaborado. Este atraso para adequar a imagem ao gosto da banda poderia ser outro motivo para ocultar a face de Eddie, mas tudo não passa de especulação.Sua expressão facial no primeiro álbum também é um detalhe curioso, diz a lenda que ela teria essa fisionomia para tentar imitar uma foto de Paul Di'Anno que havia caído em uma noite de bebedeira com a galera e ao se levantar assustado fez aquela cara de 'perdido no mundo'.



O 'monstro' do palco


Após sua face ser revelada, Eddie começa a aparecer 'em carne e osso' no palco. Os grandes responsáveis por isso eram o próprio Dave Lights (freqüentemente), Rod Smallwood e algumas vezes uns roadies da banda. Eles entravam no palco com uma mascara do mascote e faziam alguma brincadeira, ora com extintores de incêndio, ora com equipamentos de luz.

Com o passar dos anos, Ed foi evoluindo tanto no palco como fora dele. Após a turnê do álbum Killers a banda resolveu aumentar seu tamanho e colocou no palco o primeiro Eddie de 3 metros de altura como conhecemos hoje. Sua primeira aparição foi no vídeo clipe The Number of The Beast onde ele passeava entre os integrantes, assim como fez durante toda sua turnê de estréia (do boneco grande), a The Beast on The Road.


Para a turnê seguinte (do álbum Piece of Mind) a banda adotou mais uma novidade: a cabeça que ficava atrás do palco ganhou efeitos especiais e ficou muito maior. Desde então Eddie passou a fazer duas aparições, uma de corpo inteiro andando no palco e outra atrás da bateria, em tamanho muito maior, sempre na música Iron Maiden.


Polêmica: Eddie X Margaret Thatcher

Desde o começo, o mostrengo já tinha vocação para celebridade (e polêmica). Na capa do single Sanctuary Eddie aparecia esfaqueando a então primeira-ministra britânica Margaret Thatcher porque ela estava arrancando um pôster do Iron Maiden da parede. As reedições posteriores do disco na Inglaterra tiveram a capa censurada com uma tarja preta sobre os olhos de Thatcher.


A vingança da (ressuscitada) primeira-ministra veio na capa de Women In Uniform, onde ela espera escondida numa emboscada, pronta para metralhar Eddie. A briga desta vez foi com as feministas, que acusaram o grupo de sexismo, já que Eddie passeava de braços dados com uma enfermeira e uma colegial.



Na capa do álbum Killers, Ed aparece segurando uma machadinha cheia de sangue, enquanto alguém (supostamente uma mulher) o puxa pela camiseta. Diz a lenda que tal mulher seria Margareth Thatcher, e é bem provável que essa tenha sido a intenção.


Múltiplas formas

Durante os mais de 20 anos em que foi desenhado, Eddie esteve nos mais diversos lugares, tomou as mais peculiares formas que se possa imaginar e apareceu ao lado de muita gente (Bill Gates, Bruce Dickinson e Ozzy são alguns exemplos).O mascote já apareceu, por exemplo, no Inferno lutando com o Demônio, já foi para um hospício, para o futuro, passado, foi mumificado e até virou nuvem! Todas essas diversificações renderam boas teorias sobre a trajetória do monstro, uma delas é brilhantemente mostrada através de animações em flash criadas por Val Andrade, um fanático por Iron Maiden e programação visual que resolveu criar um website e divulgar capítulos com o tema de cada álbum.

http://www.maidencartoons.com.br/port/chapters/default.asp?idioma=pt


Sua vida após a morte: novas experiências

Uma curiosidade na história de Eddie é que somente no álbum Live After Death é que foi revelado o nome completo do mascote, na lápide de sua sepultura estava escrito, juntamente com uma passagem de texto de H. P. Lovercraft: Edward T. Head (Edward A. Cabeça).



A partir da década de 90 os fãs e o próprio Iron Maiden começaram a ficar insatisfeitos com a maneira como Derek estava desenhando Eddie. O grupo começou a deixar alguns desenhos a cargo de outros artistas e em 1992, pela primeira vez, Derek não desenharia a capa de um álbum: o Fear of the Dark, feita por Melvyn Grant.



Com a saída de Bruce, a entrada de Blaze e uma nova fase surgindo, a banda quis mudar também o visual do mascote e para o X-Factor Hugh Syme criou um Eddie totalmente gerado por computador, mais humanizado e parecendo realista. A reação dos fãs foi um grande choque. Harris dizia que tudo era questão de tempo até se acostumarem, tanto com a sonoridade do álbum quanto com o novo Eddie. Ele estava certo, mas somente a respeito do álbum (que teve suas críticas amenizadas e hoje em dia já não é considerado tanto uma 'aberração' pelos fãs). Todos detestaram o novo Eddie e pediram Derek Riggs de volta.



Depois de muitos apelos a banda chamou Riggs novamente e deixou em suas mãos o visual do single Virus (uma das três capas) e da coletânea Best of the Beast, porém, agora Riggs não seria mais o desenhista exclusivo da banda.



Eddie Hunter - uma evolução?

Com a criação de um jogo de computador em que ele é o astro (Ed Hunter), Eddie passou a ter um visual 3D, a princípio gerado pela Synthetic Dimension mas depois também a cargo de outras empresas.


Esse novo Ed teve cerca de 50% de aprovação e não chegou a ser muito utilizado, assim, a partir de 2000 tivemos o 'Ed clássico' de volta tanto nas capas de álbuns como de singles, o que não quer dizer que a banda deixou de vez as animações de lado. Nos clipes de Wildest Dreams e Rainmaker, por exemplo.



Eddie é novamente feito em 3D, mas ainda sem o sucesso desejado. Parece que os fãs gostam mesmo do velho e simples desenho a mão.Outros desenhos muito bem aceitos foram os dos clipes especiais elaborados pela Camp Chaos. Em um deles (The Trooper) Ed faz algo que 90% de seus fãs sempre desejaram ver (ou fazer): decepa a cabeça de George W. Bush. Esses clipes encontram-se disponíveis somente no dvd Visions of The Beast que por sinal, tem outro 'Eddie virtual' em 3D, diferente de todos os anteriores e bem ao estilo "T-1000".


Eddie vai te pegar!

Hoje em dia o mascote já é praticamente algo à parte da banda, virou jogo, boneco de brinquedo, brinde, enfeite, motivo de sites, revistas, pesquisas, fã-clubes, merchandising e recentemente teve até uma participação como segurança da banda ABBA em um clipe! Portanto, não estranhem se mais cedo ou mais tarde ele aparecer como candidato a presidência de algum país... alguém duvida?

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DEREK RIGGS FALA SOBRE EDDIE

Riggs é o criador de Eddie e quem desenhou a maioria das capas do Maiden

Fonte: Whiplash
Nos anos 70, ele era uma caveira que ficava acima do baterista. “Tinha olhos vermelhos que piscavam e cuspia sangue falso em cima dele,” relembra o baterista Nicko McBrain.
Quando o Iron Maiden lançou seu primeiro álbum em 1980, não havia dúvida de quem estaria na capa – Eddie, desenhado pelo artista britânico Derek Riggs. Aqui, ele fala ao Revealed sobre o demônio que fez dele famoso.
Quando você começou a desenhar o Eddie, nos anos 70, você imaginou que ele iria se tornar um personagem tão famoso e amado pelos fãs do Maiden?

Derek Riggs: "Assim que terminei a primeira figura do Eddie, eu encostei na cadeira e pensei 'esse desenho vai me fazer rico e famoso'... e então eu pensei 'não seja idiota', e fui pegar um café"."Mostrei-o ao meu empresário, que me devolveu com uma careta, dizendo 'não achamos que esse desenho seja muito comercial'"."Comecei a mostrar meu portfólio aos diretores de arte de gravadoras, que normalmente se escondiam de medo, quando o viam. Uma vez, um diretor de arte me expulsou de seu escritório porque ele não achava que era uma capa apropriada para um álbum de rock. Ele apontou para um desenho na parede, que para ele, era uma capa de rock ideal: era uma pintura de uma garçonete usando mini-saia, se curvando de modo que você conseguia ver sua calcinha"."Um outro sugeriu que eu fosse cortar meu cabelo e desenhasse coisas mais normais, porque eu 'parecia um esquisitão, ou deficiente mental', e que eu deveria parar de desenhar aquelas coisas e deveria fazer terapia"."O desenho não despertou interesse de ninguém por um ano e meio, antes do Maiden pedir para ver meu portfólio. Eu juntei as coisas e pensei se deveria levar aquele desenho também, porque ele só tinha me prejudicado até ali. Eu meio que pensei 'bom, e daí?' E o coloquei junto com o resto das coisas. Então agora eu sou um pouco famoso, mas ainda não sou rico...”.
"Essa história e muitas outras são contadas com mais detalhes no meu livro 'Run for Cover, the Art of Derek Riggs', que está disponível exclusivamente através do meu site: www.derekriggs.com. O livro também traz um monte de desenhos legais e horríveis".
Você sente alguma conexão pessoal com Eddie, como se ele fosse sua criação, quase seu filho? Ás vezes você se sente como um pai orgulhoso?

Derek Riggs: "Eu não sou pai do Eddie, ele é apenas um desenho que eu fiz um dia e que acabou dando certo. Nunca tive intenção de ficar desenhando aquela coisa por vinte anos. Eu nem mesmo queria fazer desenhos de horror, sempre fui mais interessado em ficção científica, mas não podia pintar aquelas naves espaciais idiotas. Eu costumava desenhar naves espaciais bem bizarras (elas são feitas por aliens, certo?), e então os diretores de arte mostravam algo feito por outra pessoa e diziam 'naves espaciais não são desse jeito... elas são assim'. Então eu percebi que ilustração de ficção científica não era tão criativa ou original, como parecia. Aí eu caí fora e fui tentar fazer capas de discos".De onde veio a inspiração para as mais variadas formas do Eddie?
Derek Riggs: "As várias formas do Eddie foram normalmente originadas da direção em que a banda gostaria de ir, naquele momento. Um ano o tema foi egípcio, depois ficção científica, e assim por diante. Normalmente os detalhes do que vinha depois eram meus. Eles só me davam a direção e me deixavam livre para criar. Na maioria das vezes, o resto do conteúdo era idéia minha, apesar de que às vezes eles tinham idéias mais detalhadas do conteúdo do desenho, como a capa do 'Piece Of Mind', que foi idéia do Steve. Muitas das outras coisas, detalhes e tal, eu costumava criar enquanto desenhava. Às vezes eu simplesmente enjoava e mudava ele, só pra ter o que fazer".

Qual é o seu Eddie favorito, e por que?

Derek Riggs: "Gosto do Eddie Clairvoyant, porque é complemente maníaco. Eu não o planejei daquele jeito. A música era sobre clarividência (ver o futuro), e eu comecei com uma idéia de algo como o deus romano Jano, que eu acho que tinha duas faces, e então eu dei a Eddie três faces (passado, presente e futuro), mas eu não conseguia ajustar o rosto quando a boca estava aberta, então no desespero, eu apaguei as partes entre suas mandíbulas (as bochechas) e ficou tão maluco que eu deixei daquele jeito".

Há citações de você dizendo que a idéia para o Eddie foi baseada em uma imagem de uma cabeça decapitada que você viu em um documentário na televisão sobre a Batalha de Guadalcanal, na Segunda Guerra. Isso é correto?

Derek Riggs: "Não, isso é uma asneira total. Não há citações minhas dizendo isso porque eu nunca disse nada parecido com isso. É uma citação completamente errada. E também, do ponto de vista dos fatos, é completamente errado"."Eu queria fazer um desenho de uma figura em decomposição, semi-esquelética, nas ruas de Londres, mas eu precisava de algum material como fonte, porque eu realmente não sabia como uma cabeça humana se decompõe"."Então me lembrei de uma montagem de fotos que eu tinha feito nos anos 70, quando estava na escola. Parte dessa montagem era uma fotografia de uma cabeça em decomposição que tinha ficado presa em um tanque. Essa foto estava na revista Time e a legenda dizia que era a cabeça de um soldado americano que ficou presa em um tanque vietnamita. Muitos anos depois, encontrei a mesma foto em uma coleção da Time Photos. A legenda dizia que era a cabeça de um soldado inglês em um tanque Nazista. Então agora eu acho que a foto não era nada mais do que um pouco de propaganda política de guerra. De qualquer forma, eu usei essa foto como referência para desenhar a cabeça do monstro.
Eddie não foi inspirado pela foto; usei a foto como referência para o desenho. O desenho foi inspirado pelo movimento punk rock inglês no final dos anos 70. Eles tinham meio que essa filosofia da rua, sobre como a juventude da época estava sendo desperdiçada e jogada no lixo. Foi uma tentativa de representar essa idéia visualmente. Mas eu não conseguia vendê-la aos punks, eles ficavam com muito medo".

Você acha que ele envelheceu bem? O Eddie de hoje é tão poderoso e atrativo como os antigos?

Derek Riggs: "Apenas os que eu desenhei. Os Eddies de outras pessoas são meio toscos. Todos falam como se pudessem desenhá-lo, mas quando chega a hora, falham. E isso é porque eles falam demais, mas eu sou o único que vai lá e faz"."Minhas ilustrações venderam mais produtos do que Walt Disney. Eddie vendeu mais do que Mickey Mouse. Eu já vendi mais pôsteres do que o presidente dos EUA em ano de eleição. Muitas das idéias 'originais' de fantasia que você vê nos filmes e na televisão foram roubadas diretamente do meu site e de trabalhos publicados meus. Tenho a idéia e alguém simplesmente vai lá e rouba. Fico um pouco cansado de ver minhas idéias sendo usadas por outras pessoas que não têm criatividade própria, mas apenas um grande orçamento para um filme. Ei, dê a MIM o grande orçamento para um filme e veja o que acontece. E parem de roubar do meu site. Ladrões".

Sendo um demônio, como é Eddie? Você deu uma personalidade a ele?


Derek Riggs: "Olha, Eddie é um desenho. Ele não tem uma personalidade, ele não come, não dorme, não rosna e não morde. Ele não acredita em nada, não é a favor de nada e não é contra nada. Ele é um desenho... certo?” ·

Quais são algumas das maiores idéias erradas que as pessoas têm sobre o Eddie?

Derek Riggs: "Que ele é uma pessoa real, com personalidade. Que de alguma forma, eu seja daquele jeito, que ele seja meu alter ego. Bom, ele não é. Ele é só um desenho que eu fiz um dia e meio que ficou 'grudado' em mim. Ele meio que me segue, como o monstro de Frankenstein. E vocês acham que tem problemas com perseguidores".

Você parou de trabalhar para o Iron Maiden há algum tempo. Foi difícil se separar da sua criação?

Derek Riggs: "Não, na época em que parei de trabalhar pra eles, eu já estava mesmo com o saco cheio de desenhar o Eddie. Eu realmente queria fazer outra coisa. Eu poderia ter feito um grande estardalhaço por causa dos direitos sobre o personagem, mas eu não queria mais desenhá-lo e não o utilizaria pra mais nada mesmo. Além disso, ele era parte da essência nos negócios do Maiden, e não é da minha natureza prejudicar as pessoas desse jeito. Então eu simplesmente deixei de lado e segui em frente".



Em 1971, o então jovem Steve Harris pagou 40 libras em uma guitarra Copy Fender Telecaster, e começou a aprender
tocar o instrumento sozinho. Uma de suas primeiras composições foi "Burning Ambition", que mais
tarde viria a fazer parte do primeiro compacto do Iron Maiden pela EMI, Running Free. Assim, Steve começava a ter na
cabeça a idéia de formar uma banda de rock pesado, um grupo que não fosse fazer simplesmente punk rock ou pop. Sua
primeira banda teve o nome de Influence, que foi fundada por um colega de escola, Dave Smith.
Steve Harris, cansado da inconstância musical e pessoal da banda, saiu para entrar no
Smiler, em 1975. Depois decidiu formar sua própria banda. O nome Iron Maiden saiu de
um filme chamado O Homem Da Máscara De Ferro, que Steve já tinha visto a algum
tempo. De 1975 a 78, o Iron Maiden lutava para manter uma formação de conjunto.
Por volta de 1978, a coisa estava mais ou menos assim : Steve Harris no baixo, Dave
Murray na guitarra, Paul Di`anno no vocais e Doug Sampson na bateria. Contabilizando a
economia de várias apresentações em East London, a banda decidiu entrar pela primeira
vez num estúdio para registrar seu trabalho. O resultado foi a gravação de três músicas :
"Prowler", "Invasion" e "Iron Maiden". Isto resultou, poucos meses mais tarde, no
lançamento do lendário The
Soundhouse Tapes, que vendeu três mil cópias em menos de um mês. Prowler chegou a ser a música mais pedida pedida em programas de rádio. Pouco tempo depois, a banda lançou o compacto Running Free, que causou muita polêmica, pois tinha o mascote EDDIE na capa "aniquilando" a dita, "Donzela de Ferro" em pessoa, Margareth Tatcher. No começo da nova década, Steve, Dave, Straton, Paul e Clive Burr, entram para gravar o primeiro disco da banda, que recebeu simplesmente o nome de Iron Maiden. A data oficial do lançamento é 14 de Abril de 1980. O
disco entrou no 4º lugar nas paradas, junto com o single Running Free.Foram chamados para
tocar no Top Of The Pops. Entram na turnê com o Judas Priest pela Inglaterra. Ela é encerrada no famoso The Rainbow Theatre. Dennis Straton, o mais velho da turma, com 37 anos, começa a achar o som da banda muito pesado e cai fora. Em seu lugar vem Adrian Smith, um velho amigo de Dave Murray. O grupo sai então com uma nova formação para uma turnê
com o Kiss, pela Europa.No dia 2 de fevereiro de 1981 sai o Killers. O segundo álbum vendeu mais de um milhão de cópias no mundo inteiro. A Killer World Tour foi um sucesso. O Japão caiu aos pés do Iron Maiden.A venda de ingressos por lá se
esgotou em poucas horas, causando tumulto. Graças ao tamanho sucesso no Japão, foi lançado o EP Maiden Japan, com faixas gravadas na cidade de Nagoya. Em setembro, eles embarcam para uma turnê pelos Estados Unidos. Ao final da turnê, explode uma bomba : Paul Di`anno pula fora do grupo.

Bruce Dickinson nasceu em uma pequena cidade de mineiros próxima a Shefield e teve sua primeira banda aos 17 anos. A escolha de Bruce para substituir Paul não foi de agrado de todos os fãs do grupo. Bruce tinha uma voz melódica e possuía uma postura menos radical. Porém o tempo provou que Steve e cia. estavam com certos. The Number Of The Beast provavelmente é o álbum que mais marcou carreira do Iron Maiden. A aceitação foi geral, o álbum foi um sucesso de vendas,
a turnê foi gigantesca.Mais de um milhão de pessoas ao redor do mundo puderam assistir a uma banda furiosa, perfeita, objetiva e veloz. Data desta época também a fachada de 'satanistas' que os rapazes receberam devido às erradas interpretações sobre a música The Number Of The
Beast. De qualquer forma esta polêmica só ajudou a vender mais cópias. O single Run To The Hills entrou direto no Top Ten americano. Foram mais de 180 shows por 16 países. Ao final da turnê, The
Number Of The Beast tinha vendido mais de dois milhões e meio de cópias, o que era um sucesso inédito para a banda. Quando percebia-se uma estabilidade na formação da banda, é a vez do baterista Clive Burr sair alegando problemas familiares. Sem demora, o grupo chama o competente baterista Nicko McBrain. No dia 16 de Maio de 1983 sai o novo álbum Piece Of Mind, também
produzido por Martin Birch. O detalhe mais importante é que Bruce e
Adrian estava compondo bem mais músicas, aliviando um pouco Steve Harris. É só conferir Revelations e Flight Of Icarus, dois grandes clássicos. O som estava mais solto, com letras inteligentes, mas, sem perder o peso tradicional das músicas. No dia 03 de setembro de 1984 é lançado o Powerslave, que na opinião de muitos fãs é o melhor, mais completo, inteligente, pesado e excepcional disco da história da música pesada. Ele traz pela primeira vez, a mesma formação do álbum anterior, o que por si só já era uma glória. O Powerslave trouxe ao mundo uma das maiores turnês de rock, a The World SlaveryTour, que durou de 1984 até o final de 1985. Foram mais de 300 apresentações com passagem inclusa pelo Brasil, no Rock In Rio I.
O resultado desta imensa turnê foi o lançamento do álbum Live After Death, gravado ao vivo em Long Beach, Los Angeles, para uma platéia completamente fanática e qualificado como simplesmente excepcional. Está tudo lá, desde o começo até o
Powerslave.

Após a turnê de Powerslave, os rapazes tiveram um merecido descanso de 6 meses. Entram então, em estúdio com forças redobradas para no dia 29 de setembro de 1986, lançarem Somewhere In Time, mais um álbum extraordinário, com temas futuristas (inspirados em Blade Runner). Notou-se uma grande modificação no som da banda, com a presença de guitarras sintetizadas, o que tirou um pouco o peso das músicas. Em 1988 é a vez de Seventh Son Of a Seventh Son, um disco que foi muito criticado na época. O que aconteceu foi que o grupo resolveu fazer um álbum conceptual, aproximando-se assim do rock progressivo. Porém, a essência é Iron Maiden, e Seventh Son... é um disco perfeito, menos pesado, porém mais inteligente e muito forte.

As críticas foram contornadas e o álbum foi um sucesso de vendas. Em sua turnê a banda foi a grande atração na edição européia do Monsters Of Rock.

Ao final da turnê vieram as glórias mas também os problemas. Desta vez foi Adrian Smith quem
abandonou a banda, dizendo que queria fazer um som um pouco mais leve, mais comercial. Para o seu lugar veio Janick Gers, que tinha gravado o primeiro álbum solo com Bruce Dickinson, Tattooed Millionaire. A entrada de Janick foi perfeita. Janick é muito diferente de Adrian, com um outro estilo, bem mais 'rocker', mais marginal, mais sujo. Sua movimentação no palco é muito melhor que a de Adrian, que ficava muito parado. Já com Janick Gers na guitarra é lançado em 1990 o No Prayer For The Dying que é uma volta ao básico, ao instinto inicial do Maiden. Os palcos se tornaram mais simples, as turnês já não eram tão 'monstruosas' como antes. Os fãs não gostaram muito , apesar de ser um ótimo album em minha opinião.
No dia 15 de março de 1992 era lançado o Fear Of The Dark, provando que o grupo ainda tinha muita lenha para queimar.
Melhor do que esta notícia foi a de que em agosto do mesmo ano, eles estariam tocando no Brasil. O Parque Antártica nunca mais vai esquecer o que viu. A maior banda de todos os tempos tocou por mais de duas horas e meia, em um show
exuberante, com garra, peso e muita força.
O resultado da turnê foi o lançamento de dois álbuns ao vivo : A Real Live One e A Real Dead One. O
primeiro com as músicas mais recentes da banda (de 1986 a 1992) e o segundo com as músicas antigas (de 1980 a 1985), até a fase mais heavy tradicional. Foram lançados mesmo para separar uma fase da outra.
Este lançamento também representou a saída de Bruce Dickinson do grupo. Sem dúvida alguma foi a mudança mais radical de toda a carreira da banda e uma enorme perda para o Iron. O mundo metálico ficou aterrado. Muitos pensaram que a banda fosse acabar, pois era quase que impossível pensar no Iron Maiden sem Bruce. Bruce, que na opinião de muitos, foi o maior artista que já esteve dentro do Maiden, saiu porque estava de saco cheio. Foi seguir a carreira solo, escrever livros e
dedicar-se mais ao esgrima, esporte que ama desde a adolescência. Na verdade, o clima entre Bruce e Harris estava pesadíssimo. Um já nem conversava mais com o outro.

Após uma longa procura onde foi feito ate uma especie de concurso , a banda acha um
novo vocalista, chamado Blaze Bailey , considerado um vocalista fraco por muitos fãs e ate
por Bruce Dickinson , que deixou isso bem claro numa entrevista na MTV. E com ele vem
o X Factor que mesmo com o "problema" do vocalista é um exelente album . A X-Factour
ja esta terminada e foi um sucesso de publico no Brasil e no mundo. Agora é so esperar
pelo proximo trabalho da Banda , que esta previsto para o fim de 97.